Maria Fumaça
Por José Calvino
Jogando lenha na fornalha
se encarregava o foguista,
o calor de dentro da locomotiva
esquentava o rosto do maquinista.
Apitando pela linha férrea,
os meus olhos aproximavam da estação.
Na passagem de Nível,
o piuí-piuí, era atenção.
Chegando na estação,
fiquei escoteira,
na esplanada manobrava
os trens de então.
Sonhando pelos trilhos desse trem,
no Museu do Trem,
Maria Fumaça na solidão,
espera pelo trem que não vem.
Recordando o passado
Fito no presente
Fiquei escoteira
Sem sair da esplanada...
A todos eu quero que me vejam!
Nota: O autor se inspirou no abandono que se encontra o Museu do Trem do Recife.
Idem no livro "Trem Fantasma" (Estação Arrayal) p. 67 - 2005.
Jogando lenha na fornalha
se encarregava o foguista,
o calor de dentro da locomotiva
esquentava o rosto do maquinista.
Apitando pela linha férrea,
os meus olhos aproximavam da estação.
Na passagem de Nível,
o piuí-piuí, era atenção.
Chegando na estação,
fiquei escoteira,
na esplanada manobrava
os trens de então.
Sonhando pelos trilhos desse trem,
no Museu do Trem,
Maria Fumaça na solidão,
espera pelo trem que não vem.
Recordando o passado
Fito no presente
Fiquei escoteira
Sem sair da esplanada...
A todos eu quero que me vejam!
Nota: O autor se inspirou no abandono que se encontra o Museu do Trem do Recife.
Idem no livro "Trem Fantasma" (Estação Arrayal) p. 67 - 2005.
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