Golpes
Por
José Calvino
“Pancada
violenta em um corpo”
“Manobra
desonesta”
“Golpe
do baú”
“Golpe
de Estado”
O
julgamento final de Dilma Rousseff, seria neste mês de agosto, como é popularmente
conhecido “mês do desgosto ou do azar”! Será adiado? Talvez vocês leitores
saibam que tenho 75 anos bem vividos. Por que? Sempre ensinando outras pessoas
(quem ensina aprende mais).
Há
52 anos, no 1º de abril de 1964, o povo brasileiro foi surpreedido com a
ocupação de áreas estratégicas por tropas das Forças Armadas, em todas cidades
do país. Era, então, o “Dia da Mentira” como ainda é popularmente conhecido. O que pegou a todos
nós desprevenidos.
Por conseguinte, tomava-se naquele momento
conhecimento de um golpe militar, que atentava contra a legalidade
institucional, com a finalidade de impedir a realização das chamadas “Reformas
de Base”, em torno das quais se organizava a maioria da população brasileira por
todo o território nacional. Após essa ação golpista, prisões, torturas ,
assassinatos e seqüestros se tornaram presentes no nosso dia a dia, por 21
anos.
Muitos
dos que foram mortos e enterrados em lugares até hoje não revelados para as
suas famílias, pois os arquivos do regime ditatorial não foram totalmente
liberados à disposição de consultá-los
do que ocorreu naquela época. Uma polícia que agia segundo o regime, não
respeitando a cidadania da ingente maioria do povo brasileiro (não houve prisões
de amigos milionários...). A Justiça sempre foi conivente porque sempre
envolvia como beneficiários os poderosos e grupos empresariais (ainda
permanecem)! Cadê o “sem preconceito de raça, cor ou credo”, do Direito
Internacional dos Direitos Humanos, constituído em 1948 pela Declaração
Universal dos Direitos Humanos?
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