Sobre
o Museu do Trem II
Por
José Calvino
Há
uma esperança para o Museu do Trem, no Recife, que estava num completo
abandono. Constatei que já deram início pela restauração na centenária Estação
Central do Recife. Segundo informações colhidas, seu acervo descrito será
transformado na Estação Central da Cultura . Pois foi publicado no caderno
Cidades do Jornal do Commercio (12/08/2012) que já deram início à restauração da
centenária Estação Central do Recife. O nome do saudoso compositor Capiba seria
uma homenagem do Banco do Brasil, porque ele trabalhou lá. Ele nunca foi
ferroviário, nem tão pouco ligado à ferrovia. Esperamos o bom senso na escolha
do nome, aproveitando o ensejo, como há uma esperança para o Museu do Trem, é
bom lembrar que lá estão fotografias do engenheiro Genaro Campello, do
sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre, do ex-colaborador do JC e ex- repórter
fotográfico ferroviário José Alcindo de Souza, doado pelo então jornalista do
JC, José do Patrocínio.
Constam também licenças de trem, passes livres de serviço
(ida e volta), gabinete do telegrafista com aparelho telegráfico e o alfabeto
com Código Morse, desenhos de lápis cera/papel de Gilberto Freyre e de Marly
Motta, óleos sobre tela (1970) e de Anneliese Tulliola, óleo/eucatex. Além de muitas
peças e instrumentos históricos com mais de cem anos.
Livros
diversos, inclusive alguns de minha autoria, como O ferroviário, Trem Fantasma,
Trem & Trens (teatro). Há um prato de ágata de 1872, adquirido em
antiquário em Londres, onde nasceu a idéia da estrada de ferro Great Western
para transporte do açúcar em Pernambuco.
O
Museu do Trem fica na centenária Estação Central do Recife, Praça Visconde de
Mauá s/n, bairro de São José, próximo à Estação do Metrô.
Nota-
Vejam a propaganda enganosa sobre o projeto do Banco do Brasil!
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