“Poder Judiciário”
Por José Calvino
O POVO on-line publicou: “O Tribunal
de Justiça do Rio de Janeiro encaminhou para a Assembléia Legislativa um
projeto de lei que estabelece auxílio-educação de cerca de R$ 7.200 para o
pagamento de escola, uniforme e material para os filhos de juízes e desembargadores.”
Se a moda pega, será em todos os Estados do Brasil. A meu ver, o que eles
querem fere os princípios democráticos de qualquer nação livre do mundo,
baseando-se no senso de justiça.
Não existe o respeito mútuo. Quando o cidadão recorre das decisões arbitrárias do Governo, este sempre recorre e o Tribunal de Justiça de Pernambuco, que conivente com o mesmo, cinicamente decide:
Não existe o respeito mútuo. Quando o cidadão recorre das decisões arbitrárias do Governo, este sempre recorre e o Tribunal de Justiça de Pernambuco, que conivente com o mesmo, cinicamente decide:
“(...) De início, cumpre expor que
deve observar os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade em relação
ao valor arbitrado, se assim, evitar o enriquecimento ilícito de uma das partes
(...) No caso em questão, de fato, ficou constatado que acaba por ultrapassar
em muito o valor de vários meses do pagamento da própria obrigação principal
objeto da ação de conhecimento, quando realizamos o somatório dos dias
descumpridos. Assim, a fixação do valor poderá efetivamente resultar em um
impacto financeiro desproporcional ao valor da obrigação principal para o
Estado. Desta feita, coaduno com o entendimento do juízo de primeiro grau,
considerando que há uma recusa deliberada em dar cumprimento à decisão
judicial...”
Sinceramente, não se justifica o
descaso para com o cidadão trabalhador. O pior é que os advogados dizem que a
Justiça é assim mesmo, o juiz fica como uma “Coca-Cola”. O que quer dizer isso?
Cadê a ética judicial? Como o ex-governador Eduardo Campos, que já foi
envolvido no Escândalo dos Precatórios, no governo Arraes, e foi um curinga no
jogo da sucessão presidencial deste ano, morreu após acidente de avião em
Santos?... Pergunto mais uma vez, cadê a lei a que se deve obedecer?, ou a
justiça é só para alguns, mas é conivente com outros, a exemplo do próprio
governo, que deveria dar exemplo.
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