domingo, 30 de setembro de 2012
Inversão de valores no Brasil
Inversão de valores no Brasil
Por José Calvino
Continua ocorrendo no nosso País uma inversão de valores de fazer vergonha aos que têm caráter. Na ditadura militar, muitos políticos e religiosos queriam militarizar-se, mas devido à idade, apelavam para os parentes ou amigos fardados. Época dos araques, alcaquetes, informantes e dos milicos.
Hoje, o país está muito longe de chegar à democracia digna do nome. Vejamos a quantidade de defensores da Pátria candidatos... Muitos deles, militares e policiais, prometem Deus e o mundo! Hipocritamente, saúde e segurança. Alguns até da então conhecida linha dura. Será que o povo gostou dos 20 anos de ditadura? Os órgãos de imprensa seriam manipulados pelo sistema.
Dá a entender que sim, pois não está no gibi a quantidade de politiqueiros no Brasil. Chegou ao ponto de o povo dizer: Só Jesus Cristo nos salva.
No panorama político-eleitoral, tenho saudade do tempo em que os eleitores escreviam nas chapas o nome dos seus candidatos preferidos. Nos anos 50, na cidade de Jaboatão dos Guararapes, a maioria do eleitorado votou num bode chamado Cheiroso. Foi um sucesso. O município era conhecido como Moscouzinho devido à sua tendência política vermelha. Agora na eleição que se aproxima, se ainda fossem as chapas, ia então escrever sanguessugas ou chupa-cabras.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Homossexuais
Homossexuais
Por José Calvino
Na décima primeira Parada da Diversidade do
Recife, deste ano (2012), não houve violência e discriminação vivida por
lésbicas, gays, bissexuais travestis e transexuais. A mobilização tomou
proporções gigantescas e acompanharam a marcha cerca de 400 mil pessoas ( segundo dados da Polícia Militar de Pernambuco). O evento já se tornou uma festa fixa no
calendário da capital pernambucana. É a diversidade cantando, brincando sem preconceito debaixo do sol de verão recifense, reivindicando os seus direitos e
contra a homofobia. A Parada é uma iniciativa do Fórum LGBT de Pernambuco, com
patrocínio da Prefeitura Cidade do Recife, da Empetur e do Governo do Estado e
desfilou este ano com o tema: “Democracia em Todos os Cantos e Vamos Cantar um
Pernambuco sem Homofobia”, com o objetivo de motivar
o engajamento de pessoas
em movimentos sociais na defesa dos direitos sexuais.
Em 1999, quando houve uma passeata de
homossexuais (masculinos e femininos), pela primeira vez aqui no Recife, desfilaram
travestidos pela Avenida Boa Viagem e promoveram várias manifestações. Uma
delas, como bandeira de luta universal, foi a discriminação, sob o slogan:“Orgulho Gay" ... Por causa do respaldo da reivindicação, os presos homossexuais
conseguiram encontro conjugal. Acontece que muitos estão esquecendo de que a
verdadeira e sincera fraternidade humana não consiste no egoísmo, na vaidade e
no orgulho. Convém lembrar o mestre Gilberto Freyre quando, no monumental livro “Casa Grande & Senzala, dignifica o xangô (catimbó-umbanda), seita, até
então, em tempos idos, escorraçada a golpes de cassetetes pela ação da força
policial.
( Trecho publicado na Folha de
Pernambuco/1999).
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Viva o Gordo
Viva o Gordo!
Por José Calvino
“Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem”
(Mário Quintana)
Quem vive como eu, evitando grupos de subservientes “intelectuais” com conchavos, a fim de obter favores, permita-me registrar uma de minhas farras com alguns escritores e leitores, quando um deles equivocou-se ao dizer que “O Corcunda de Notre-Dame” é de autoria de Alexandre Dumas. Vi o quanto é bom ler o blog do Literário, como ficamos bem informados. Lembrei, na hora, do editorial sob o título “Hugo ou nada”, onde o nosso querido editor Pedro Bondaczuk diz que o que o marcou profundamente foi “Notre-Dame de Paris”, que em algumas edições foi publicado com o título de “Nossa Senhora de Paris” e em outras foi intitulado “O corcunda de Notre-Dame” que foi adaptado para as telas de cinema.
Confundindo “O Conde de Monte Cristo”, este sim escrito por Alexandre Dumas, com “O Corcunda...”, achou por bem mudar de assunto, até mesmo sem lerem. Falou que Paulo Coelho, Chico Buarque e Jô Soares conseguiram promover seus livros somente por causa da mídia e do marketing junto às grandes editoras. Concordei em parte, mas não deixei de elogiar os três livros de Jô Soares, lidos por mim: O Xangô de Baker Street (1995), “O homem que matou Getúlio Vargas” (1998) e “Assassinatos na Academia Brasileira de Letras” (2005). Devo dizer aqui que, com certeza, o que eu mais gostei foi sem dúvida alguma o do “Xangô...”
Que importa a obesidade, o balançar, o remexer, tanto fez, virou mexeu? O que eu vejo é o lado intelectual do humorista, dramaturgo e escritor Jô Soares. Lamentavelmente, o nosso povo não tem o hábito de ler. Nós temos escritores de grande porte, um deles é o Jô Soares. Aliás, ele deveria estar na Academia Brasileira de Letras. Raramente assisto ao seu programa de TV, devido ao horário. Mas, vamos analisar o lado intelectual do Gordo. Ele escreveu seu primeiro romance cômico-policial, O Xangô de Baker Stree (um best-seller). O diretor cinematográfico Miguel Faria Jr. interessou-se na ocasião e fez o filme homônimo da engraçada miscelânea sobre a vida no Rio de Janeiro no período do Segundo Reinado. Na história, somos transportados ao império brasileiro da época, com seus monarcas, ruas e personagens. Na película Jô faz uma ponta no papel do chefe de polícia, desembargador Coelho Bastos. O autor trouxe personagens de ficção, como o detetive Sherlock Holmes e doutor Watson, criação de Conan Dayle. Sugiro então a leitura. Vamos nos divertir com as situações engraçadas, inteligentemente nos mostrando que “os crimes não são tão elementares, meus caros...”. Aliás, estou relendo, do mesmo autor, O homem que matou Getúlio Vargas.
(Trecho publicado no Jornal do Commercio/2001).
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Hipocrisias
imagem google
Hipocrisias
Por José Calvino
O dia 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, foram desfechados pela organização terrorista Al-Qaeda e entraram para a história da
humanidade. Dois aviões que cruzaram Manhattan, em Nova Iorque, naquela manhã atingiram o complexo do World Trade Center, onde estavam 17 mil pessoas. Outra
aeronave despencou meia hora depois sobre a sede do Pentágono e um quarto avião caiu na Pensilvânia. Mais de 3 mil pessoas morreram, incluindo os 19 terroristas. O que ocorreu nesse dia me fez reler o que há mais de 100 anos o escritor
Tolstoi escreveu em seu livro “O Reino de Deus Está em Vós”, mostrando que:
" A hipocrisia geral penetrou a tal ponto no corpo e na alma de todas
as classes da sociedade atual que nada mais pode indignar quem quer que seja.
Não é à toa que a hipocrisia, em seu sentido próprio, significa representar um
papel: e representar um papel, qualquer que seja, é sempre possível. Fatos como
estes: ver os representantes de Cristo abençoar os assassinos que se enfileiram, armados contra seus irmãos, apresentando os fuzis para a bênção; ver os
padres de todos os credos cristãos participarem, necessariamente, como
carrascos, das execuções capitais; reconhecerem, com sua presença, que o homicídio
é conciliável com o cristianismo (um pastor assistiu à experiência da execução
pela eletricidade), nenhum destes fatos surpreende mais ninguém... mais do que
podem fazê-lo centenas e milhares de homicídios cometidos por ignorantes e
muitas vezes sob o ímpeto da paixão” (Ver Obras Completas de Jukovski, Vassili
Andreivitch; célebre poeta russo).
Meganha e seus significados
Meganha e seus significados
Por José Calvino
Existe muita controvérsia em torno da palavra meganha. Nos livros de minha autoria Trem & Trens (teatro) e Miscelânea Recife (Crônicas), mencionei essa palavra como sendo menos-ganha, policial militar. Ainda acho plausível o acontecido no Alto José do Pinho (anos 50), quando um desordeiro disse aos policiais da Rádio Patrulha: “Me ganha, vem, me ganha, pra ver uma coisa!”
Hoje a palavra se encontra em desuso, ficando restrita apenas à literatura de alguns livros editados. Na Wikipédia consta:“Meganha é a designação popular para soldado de polícia, originária dos primeiros anos do século 20. O soldado de polícia era aquele paramilitar que integrava as milícias dos estados brasileiros, subordinados aos presidentes de estado e, posteriormente governadores, as quais recebiam várias denominações como, brigada policial, brigada militar, força pública, etc. A partir da ditadura militar instalada no Brasil em 1964, todas essas milícias estaduais foram padronizadas pela legislação, passaram ao comando de oficiais do Exército Brasileiro e receberam o nome de policiais militares (Polícia Militar do Estado, considerada força auxiliar, reserva do Exército, organizada com base na hierarquia e na disciplina, em conformidade com as disposições...)”
No regime militar havia muitas promoções por atos de bravura ou merecimento. Principalmente na Polícia Militar de Pernambuco, chamavam os promovidos sem curso de “Peba”, “Joly” ou “Mobral”.
Em 1967, aconteceu um espetáculo grotesco: um cabo “peba”, comandando uma guarnição da radiopatrulha, ao passar pela ponte do Pina avistou uma velhinha pescando, com um arame, “unha-de-véio” (crustáceo). O peba ordenou ao soldado motorista que parasse a viatura, desceu do carro e jogou-se para cima da velhinha, derrubando-a na lama. A velha quase morre de susto! Ambos, melados de lama, foram parar no Hospital da Polícia Militar. Na outra semana cantou no Boletim Geral da Corporação a promoção do peba a sargento por ter praticado “um ato heróico no salvamento da vítima de afogamento” (Rir ainda é o melhor remédio, dos livros: Miscelânea Recife, pp. 126-7 e Fiteiro Cultural, p.71- Gravado em CD fev/mar- 2003 - JCOnLine – 2008 -).
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Cemitério dos Vivos
Cemitério dos Vivos
* Por José Calvino de Andrade Lima
“Em razão da Lei Municipal nº 17.800/12 de
Recife, informamos que: ‘Fica proibida a entrada de clientes e funcionários em
agências bancárias portando aparelho celular.’”
A lei municipal acima despertou em
Azambujanra uma revolta ao lembrar de quando ele esteve recolhido a quartéis, com
direito a “prisão especial”, por ser diplomado em curso superior. Ao ser
decretada a prisão preventiva que perdurou por um ano, o juiz denegou o pedido de revogação da custódia provisória, apegando-se a anterior denegação de
Hábeas-Corpus, impetrado ao Tribunal de Justiça. Como o juiz insistiu em não relaxar a prisão preventiva decretada, que se estendeu por prazo muito superior
ao estabelecido em lei, Azambujanra solicitou sua transferência para um
presídio comum. Até porque, nos quartéis da Polícia Militar é proibida visita
conjugal, horrível até para os próprios militares.
“Cemitério dos Vivos”, denominação utilizada pelo meu companheiro de ideologia e de sofrimento, vítima de uma onda de grande
marginalização no Grande Recife. O uso freqüente de drogas (incluindo bebidas
alcoólicas, uma das mazelas que é oficializada) permite uma decadência no
ambiente em que habita, afetando assim a vida de toda família. Sendo isso decorrente da miséria social na qual os
habitantes passam fome, desemprego...
O uso das drogas já está tão desrespeitoso,
que Azambujanra chegou a advertir a um casal de maconheiros, que juntamente com
mais outros jovens inexperientes, faziam uso do cigarro. Tentando adverti-los,
foi ridicularizado pelos jovens viciados. Psicologicamente o meu amigo ficou
abalado, pois o assassinato de um dos rapazes no mesmo local onde houve um
assalto deixou um questionamento na opinião pública, e talvez por não terem como
agir, e ao que tudo indica, teriam sido eles (os assaltantes) os praticantes de
tal ato, acharam por bem incluir Azambujanra como suspeito. Justificativa:
porque estava envolvido num processo que há anos atrás, quando houve um
tiroteio na Vila entre Azambujanra e um
sargento da polícia. Julgado na Auditoria Militar pelo Conselho Permanente de
Justiça do Estado, eu assisti a sua absolvição. No processo constava que o
sargento estava numa moto e que não poderia ter atirado, ficando assim como
vítima e Azambujanra como réu. Então, para provar que realmente houve o
tiroteio, o advogado de defesa tirou do bolso do paletó recortes de jornal e
revista e os leu em voz alta:
“... A
agencia oficial de notícias Iraniana PARS disse que Jalali Khomeíny, religioso
que chefia a Polícia Revolucionária, escapou ileso de um atentado ontem de
motociclistas armados...” e no do jornal: “ Esta semana assisti uma cena de
violência que me chocou bastante. Dois rapazes passaram numa moto e um deles
trazia na mão um chicote que aplicou nas costas de um rapaz com tanta violência
que lembrava uma cena de escravatura. Após o golpe saíram rindo e o rapaz
chicoteado se contorcia em dores e sangue. À distância desfilava garbosamente
nossa polícia montada...” “No desfile militar de 7 de Setembro, grupamento de
Motociclistas da Polícia Militar... acrobacias dos militares arrancaram
aplausos do público...” a leitura acabou emocionando o Juiz Auditor da Justiça Militar do Estado, corpo de jurados e a todos os presentes.
Azambujanra saiu do “Cemitério dos Vivos”,
ganhou a liberdade e pede para que as autoridades ofereçam oportunidade para
que o preso produza alguma coisa e melhore suas condições de vida. Não é
admissível que a população carcerária seja tratada da maneira como vem sendo.
Já foi comprovada a situação irremediavelmente caótica do sistema carcerário
brasileiro. Lugar onde deveria existir, no máximo, 1.400 encarcerados, abriga
cerca de 3.600 presos, geralmente pessoas pobres e analfabetas. A comida é
cozinhada pelos próprios presos. A justiça, por exemplo, não soluciona de vez
as injustiças sociais. A assistência jurídica é por demais deficiente. Para
tentar combater o banditismo no Brasil certos tipos de prisão não corrige a
pessoa socialmente e dão uma grande despesa para o Estado na manutenção de
presos, exceto aos verdadeiros criminosos, que vivem sob o véu da impunidade. Não
é preciso maltratar os presidiários, violando correspondência ou utilizando
abusivamente comunicação telefônica dirigida a terceiros. A meu ver, isto tudo
é um ato contrário aos direitos humanos. Grham Bell inventou o telefone sem
preconceito e discriminação. Será que é crime um preso ler, escrever, ouvir
rádio, assistir a TV, telefonar ou possuir um celular?
(Trecho publicado na Folha de
Pernambuco/2003).
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Restaurante Leite
Restaurante Leite
* Por José Calvino de Andrade Lima
“Sou negra, e daí? Que tenho eu agora de diferente na história? Virei campo de estudo...” Rosália Cristina)
A forma como o preconceito racial se expressa em cada região do Brasil é curiosa. Aqui em Recife, por exemplo, conheço muitos pernambucanos que têm preconceito de cor. Independentemente, alguns casos aconteceram no tradicional restaurante Leite. Fundado em 1882 pelo português Manoel Leite, é o mais famoso restaurante recifense. O mesmo fica na esquina da Praça Joaquim Nabuco com a rua da Concórdia.
Freqüentavam com assiduidade o badalado restaurante alguns intelectuais e figuras proeminentes da região. Por lá, o visitaram o presidente de Portugal, general Craveiro Lopes (1957), o Ministro da Guerra, general Henrique Duffles de Teixeira Lott (dizem até que o peito do general estava mais decorado do que a mesa do banquete), Juscelino Kubitschek, a condessa Maurina Pereira Carneiro, a Miss Brasil (a baiana Marta Rocha), Cordeiro de Farias, Miguel Arraes, entre outros políticos...
O restaurante Leite, com todos os movimentos políticos e crises que afligiram nosso país, chega ao século XXI com outro tratamento do que diziam ser diferente. Segundo um amigo ex-combatente, disse que certa vez um capitão do Exército, por ser negro, não foi atendido, ficando revoltado após discutir com o garçom, que ameaçou chamar a polícia. Como ficava próximo ao restaurante um ponto de táxi, o motorista negro recusou levar o capitão, alegando que só conduzia clientes brancos, por ordem do dono do Leite. O então capitão atravessou a ponte da Boa Vista e foi até o Quartel-General (hoje Hospital Militar), no Parque Treze de Maio, chamar a Polícia do Exército (PE), onde ficava uma patrulha de prontidão à disposição do IV Exército.
Foram presos o garçom e o motorista, tendo o dono do Leite evadido-se. Finalizando, transcrevo o comentário da poesia “ Sou Negra, e daí?”, de Rosália Cristina. O valor da raça negra, em sua poesia, retrata a mulher negra e sua inteligência... “ Talvez, sendo eu, objeto de suas teses/ Percebam-me cultura viva, em pele,/ Antropologicamente em vida/ Não apenas mais uma remanescente.”
P.S. Em 1955, assumiram a direção do Leite, os irmãos Amadeu e Luís Dias.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
As velhas igrejas do Recife
As velhas igrejas do Recife*
Por José Calvino
As velhas igrejas do Recife, atestado de esplendor da arte religiosa e possibilidade de sua execução, com o conhecimento dos ofícios de douradura, pintura, escultura, ourivesaria, serralharia, carpintaria, marcenaria e fundição, que aqui se estabeleceram desde os primórdios da colonização. São uma tradição e uma escola.
A Igreja de São Pedro dos Clérigos merece uma visita do turista que aporta ao Recife. É uma artística igreja que se destaca, singularmente, pela pureza de suas linhas. A sua construção data do século XVIII. O seu teto é decorado com um magnífico painel, Triunfo de São Pedro, fazendo lembrar a pintura da Igreja de Santo Inácio de Roma (sic). Execução do pintor pernambucano João de Deus Sepúlveda, que nele trabalhou de 1764 a 1768 (sic).
No forro do coro vê-se o quadro Primado de São Pedro, trabalho de outro artista pernambucano, Luis Alves Pinto. Grande suavidade de tintas e delicadeza de linhas. É um dos melhores quadros de nossas igrejas. O serviço de entalhe da capela-mor é obra do padre José Inácio Francisco dos Santos, que o desenhou e executou com as suas próprias mãos. As linhas arquitetônicas do frontispício, principalmente as da porta central, são de grande interesse...* Texto extraído do livro "Miscelânea Recife" (Mistura do que existe para presente e futuro), p. 108.
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