quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Novo Ano

Novo Ano

Por José Calvino

“Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam antigas lições
De morrer pela pátria e viver sem razão”
(Geraldo Vandré)



Um Novo Ano se inicia com a maioria do nosso povo, como sempre, entusiasmado com as festividades que o antecedem: shows, réveillon, mentiragens fantasiosas no tocante às áreas de educação, saúde, justiça e segurança.

Na área de segurança, o atual ministro da Defesa, Raul Jungmann, sugeriu ao presidente da República a criação de uma Guarda Nacional subordinada às Forças Armadas. Talvez o ministro não saiba que a extinta Guarda Nacional foi uma força militar organizada no Brasil em 1831, durante o peíodo regencial e desmobilizada em setembro de 1922...

´Não é possível que o referido ministro não saiba que Militares das Forças Armadas já estão nas ruas do Grande Recife. Foram deslocados tropas das Forças Armadas para atuar também em 14 municípios. Eles estão exercendo atividades de competência da Polícia Militar.

A ação  foi solicitada pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e autorizada pelo presidente da República , Michel Temer.


A meu ver, sem dar uma solução aos problemas existentes, como seja: Cadê a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de número 300-A de 2008, que trata da unificação dos salários dos policiais em todos estados do Brasil?

Conheço pessoas que só conhecem o País pelo que  escutam dele falar, mas que estão alheios e alienados da real verdade de penúria desta gigantesca e injustiçada nação. E ainda fazem apologia ao regime ditatorial. Só mesmo quem não lê e não conhece a história.   


domingo, 11 de dezembro de 2016

"Operação Leão do Norte"

Foto – Policiais e Bombeiros, com o slogan “Vitória”, “Vitória”!!! 

“Operação Leão do Norte”

Por José Calvino

 “Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam antigas lições
De morrer pela pátria e viver sem razão”

(Geraldo Vandré)

A Operação Leão do Norte”, mostra que a Polícia Militar é considerada força auxiliar, uma reserva do Exército, organizada com base na hierarquia e na disciplina. Subordina-se diretamente ao Governador do Estado. São proibidas quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre atos de superiores, quanto às de caráter reivindicatório. Os princípios democráticos em qualquer nação livre baseiam-se no senso de justiça de todas as instituições de governo, entre as quais deve existir respeito mútuo.

Cadê a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de número 300-A de 2008, que trata da unificação dos salários dos policiais em todos estados do Brasil?

Entretanto, no dia 27 de abril, no Centro do Recife, o governo Paulo Câmara  conseguiu enganar os representantes das associações dos policiais e bombeiros, que aceitaram a proposta do executivo estadual de reajuste que afirma equivocadamente, que haverá ganho real de 20%. O não cumprimento, policiais e bombeiros da Polícia Militar fizeram uma passeata na sexta-feira 09 do corrente mês, logo, logo,  foi preso o presidente  da Associação dos Cabos e Soldados da PM e BM de Pernambuco.  

A “Operação Leão do Norte”, (sic) ficará a cargo de um General de Brigada. A ação  foi solicitada pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e autorizada pelo presidente da República , Michel Temer.

Militares das Forças Armadas já estão nas ruas do Grande Recife.   (sic) Serão deslocados tropas das Forças Armadas para atuar também em 14 municípios. Eles estão exercendo atividades de competência da Polícia Militar. Nunca visto, nem na perversa ditadura militar. Um absurdo!




sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

O frustrado


O frustrado
Por José Calvino


Se eu fosse adulador
não viveria às portas
da loucura ou da miséria;
eu viveria na mansão Tibérica:
Do ódio, da paixão e da porfia.
Sem o meu sangue, vivesse
a covardia de bajular
o lodo da matéria;
eu extrairia a principal artéria
e esse sangue covarde morreria;
se eu vivesse atrás dessa gentalha,
eu venceria as principais batalhas melhor que Aníbal, César e Cipião.
Mas como nada disso sei fazer;
sou um frustrado e vivo a padecer...
Sem escalar o Monte de Sião.

Nota – Extraído do livro: “O grande comandante”, p. 103 – ed. 1981.
O frustrado
Por José Calvino


Se eu fosse adulador
não viveria às portas
da loucura ou da miséria;
eu viveria na mansão Tibérica:
Do ódio, da paixão e da porfia.
Sem o meu sangue, vivesse
a covardia de bajular
o lodo da matéria;
eu extrairia a principal artéria
e esse sangue covarde morreria;
se eu vivesse atrás dessa gentalha,
eu venceria as principais batalhas melhor que Aníbal, César e Cipião.
Mas como nada disso sei fazer;
sou um frustrado e vivo a padecer...
Sem escalar o Monte de Sião.

Nota – Extraído do livro: “O grande comandante”, p. 103 – ed. 1981.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

O frustrado
Por José Calvino


Se eu fosse adulador
não viveria às portas
da loucura ou da miséria;
eu viveria na mansão Tibérica:
Do ódio, da paixão e da porfia.
Sem o meu sangue, vivesse
a covardia de bajular
o lodo da matéria;
eu extrairia a principal artéria
e esse sangue covarde morreria;
se eu vivesse atrás dessa gentalha,
eu venceria as principais batalhas melhor que Aníbal, César e Cipião.
Mas como nada disso sei fazer;
sou um frustrado e vivo a padecer...
Sem escalar o Monte de Sião.

Nota – Extraído do livro: “O grande comandante”, p. 103 – ed. 1981.



O frustrado

O frustrado
Por José Calvino


Se eu fosse adulador
não viveria às portas
da loucura ou da miséria;
eu viveria na mansão Tibérica:
Do ódio, da paixão e da porfia.
Sem o meu sangue, vivesse
a covardia de bajular
o lodo da matéria;
eu extrairia a principal artéria
e esse sangue covarde morreria;
se eu vivesse atrás dessa gentalha,
eu venceria as principais batalhas melhor que Aníbal, César e Cipião.
Mas como nada disso sei fazer;
sou um frustrado e vivo a padecer...
Sem escalar o Monte de Sião.

Nota – Extraído do livro: “O grande comandante”, p. 103 – ed. 1981.


O frustrado

O frustrado
Por José Calvino


Se eu fosse adulador
não viveria às portas
da loucura ou da miséria;
eu viveria na mansão Tibérica:
Do ódio, da paixão e da porfia.
Sem o meu sangue, vivesse
a covardia de bajular
o lodo da matéria;
eu extrairia a principal artéria
e esse sangue covarde morreria;
se eu vivesse atrás dessa gentalha,
eu venceria as principais batalhas melhor que Aníbal, César e Cipião.
Mas como nada disso sei fazer;
sou um frustrado e vivo a padecer...
Sem escalar o Monte de Sião.

Nota – Extraído do livro: “O grande comandante”, p. 103 – ed. 1981.